A
industrialização tardia do Brasil se deu pela não menos tardia independência do
Brasil.
O prolongado
período colonial caracterizado por uma economia baseada na monocultura voltada
para a exportação, principalmente de café, produto de fácil estocagem e
colocação no mercado internacional, consolidou uma estrutura social na qual os
grandes proprietários de fazendas e produtores de café detinham muito poder
político, tendo influência direta nas decisões governamentais.
Na base da
pirâmide estava a mão de obra escrava, destituída de direitos sociais e os
demais atores sociais que detinham o conhecimento e sabiam da perversidade que
significava o engessamento da economia de todo o país em detrimento do próprio
desenvolvimento e em prol apenas dos mesmos poucos detentores do capital e
portanto do poder, estavam comprometidos com o sistema por serem beneficiários
diretos do mesmo, eram eles os filhos dos grandes fazendeiros que foram estudar
no exterior e tiveram contato com os países europeus que na época estavam em
plena industrialização.
Porque é um país que só tinha olhos para o café, o
produto de maior riqueza para o país, no início do século passado. Então quando
as vendas de café começaram a cair, com a chegada da concorrência, é que o
Brasil foi acordar para o mundo.
Hoje, pode-se dizer que está no caminho, mas a
passos lentos. Visto que já foi deixado pra trás por outras nações, que anos
atrás, estavam no mesmo atraso ou até piores que o Brasil. Casos de Coréia do
Sul, China, México, Chile, Taiwan, Hong-kong, são alguns exemplos do que a
rapidez e pensar à frente de sua época, desenvolve o país numa velocidade
extraordinária. Por exemplo, o Brasil está 100 anos atrasado em relação a
Cingapura, um país minúsculo da Ásia, que há uns 40 anos era mais atrasado que
o Brasil.
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