terça-feira, 19 de novembro de 2013

A Industrialização tardia do Brasil

 
A industrialização tardia do Brasil se deu pela não menos tardia independência do Brasil.

O prolongado período colonial caracterizado por uma economia baseada na monocultura voltada para a exportação, principalmente de café, produto de fácil estocagem e colocação no mercado internacional, consolidou uma estrutura social na qual os grandes proprietários de fazendas e produtores de café detinham muito poder político, tendo influência direta nas decisões governamentais.

Na base da pirâmide estava a mão de obra escrava, destituída de direitos sociais e os demais atores sociais que detinham o conhecimento e sabiam da perversidade que significava o engessamento da economia de todo o país em detrimento do próprio desenvolvimento e em prol apenas dos mesmos poucos detentores do capital e portanto do poder, estavam comprometidos com o sistema por serem beneficiários diretos do mesmo, eram eles os filhos dos grandes fazendeiros que foram estudar no exterior e tiveram contato com os países europeus que na época estavam em plena industrialização. 

Porque é um país que só tinha olhos para o café, o produto de maior riqueza para o país, no início do século passado. Então quando as vendas de café começaram a cair, com a chegada da concorrência, é que o Brasil foi acordar para o mundo. 

Hoje, pode-se dizer que está no caminho, mas a passos lentos. Visto que já foi deixado pra trás por outras nações, que anos atrás, estavam no mesmo atraso ou até piores que o Brasil. Casos de Coréia do Sul, China, México, Chile, Taiwan, Hong-kong, são alguns exemplos do que a rapidez e pensar à frente de sua época, desenvolve o país numa velocidade extraordinária. Por exemplo, o Brasil está 100 anos atrasado em relação a Cingapura, um país minúsculo da Ásia, que há uns 40 anos era mais atrasado que o Brasil.

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